sexta-feira, 22 de agosto de 2014

>>>>>>>>> O caminho do crente rumo a maturidade de sua fê<<<<<<< <<
**** A maturidade cristã é uma posição desejada por todo cristão, por todos aqueles que tem uma experiência pessoal com Jesus Cristo. É comum nos primeiros instantes da conversão, elegermos pessoas mais experimentadas na caminhada cristã, como modelos para nós, por causa de suas atitudes e sua maturidade. Percebemos rapidamente, que a inexperiência na fé, nos faz tropeçar e cair, e cada uma dessas quedas, geram em nós um descontentamento e por vezes, criam feridas doloridas na nossa espiritualidade. Percebemos também, que necessitamos de maturidade para enfrentarmos todos os desafios da fé, e que para alcançarmos vitória em nossas vidas, precisamos conhecer bem os caminho, acertar os passos, e vivermos na plenitude a maturidade que o SENHOR tem para nós. Mas é aqui que reside o problema. Com a forma de se encarar e de se pensar as coisas hoje, com a facilidade de acesso a todos os tipos de culto, com pregadores em todas as mídias, os crentes estão deixando de exercitar sua espiritualidade, e estão deixando de amadurecer espiritualmente, vivendo sem sabedoria, e deixando de alcançar as bênçãos prometidas por Deus. Tem aqueles ainda, que se acham maduros, porém, ainda engatinham na fé. E para identificar esse problema, precisamos conhecer as característica de uma pessoa madura na fé, na vida cristã. E é sobre isso que quero falar com você nesse momento.
**** A maturidade espiritual começa com os aspectos básicos da vida cristã e depois envolve aspectos mais profundos. A Bíblia diz em Hebreus 6:1 “Pelo que deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até a perfeição, não lançando de novo o fundamento de arrependimento de obras mortas e de fé em Deus.”
A maturidade espiritual é um processo que leva tempo e requer que deixemos os nossos desejos pessoais. A Bíblia diz em 1 Coríntios 3:1-4 “E eu, irmãos não vos pude falar como a espírituais, mas como a carnais, como a criancinhas em Cristo. Leite vos dei por alimento, e não comida sólida, porque não a podíeis suportar; nem ainda agora podeis; porquanto ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja e contendas, não sois porventura carnais, e não estais andando segundo os homens? Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; não sois apenas homens?”
A maturidade espiritual requer que deixemos as coisas infantis. A Bíblia diz em 1 Coríntios 13:11 “Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.”
**** Não foram somente os heróis da fé que suportaram grandes provações, conforme mencionado no capitulo anterior, porque o próprio Jesus também padeceu aflições em Seu ministério terreno resistindo até ao sangue, porque foi morto na cruz pelas oposições que sofreu da parte dos pecadores.
Todo cristão deve se armar em seu pensamento, que a fidelidade a Cristo e ao verdadeiro evangelho sempre trará consigo cruzes, que devem ser carregadas com paciência e perseverança na fé.
O próprio Jesus se tornou para nós, da parte de Deus, o maior modelo e exemplo das aflições que devemos suportar por causa da nossa fé.
Os que são da fé terão esta marca na identificação com os sofrimentos de Cristo pela causa do evangelho.
Eles pisarão na cabeça da Serpente, mas esta lhes ferirá o calcanhar.
Entretanto, temos uma grande nuvem de testemunhas que viveram pela fé e triunfaram em meio às maiores provações tanto no Velho Testamento, quanto ao longo da história da Igreja; incentivando-nos a seguir o seu exemplo, deixando toda forma de embaraço e pecado que nos assediam tão de perto, para que possamos correr com perseverança a carreira que nos está proposta por Deus.
A palavra apotitemi, no grego, para “desembaraço” de todo peso, significa colocar de lado, tirar do caminho, remover.
Dentre os pesos aos quais o autor de Hebreus se refere, se incluem as riquezas deste mundo, que nos perseguem tão de perto, e o amor a elas é um obstáculo estranho para a constância na profissão do evangelho, porque o amor ao dinheiro é um fardo, enquanto nos impede de correr a carreira que nos foi proposta por Deus.
Para correr uma carreira é necessário, força, esforço e diligência em se exercitar, para não se parar no meio do caminho, por causa das canseiras que serão impostas pela corrida.
É dito que esta carreira deve ser feita com paciência, isto é, com perseverança, para nunca a abandonarmos, desistindo no meio do caminho do prêmio que está reservado aos vencedores.
A perseverança é ordenada, porque muitas coisas exigirão que sejamos pacientes e constantes enquanto corremos; pois a carreira é longa, e demora todo o curso de nossa vida neste mundo.
Como isto nos tentará a abandonar a carreira, então o Espírito nos ordena a sermos perseverantes.
O modo de se correr esta carreira não é olhando para nós mesmos, para nossas habilidades, méritos ou capacidade, porque nenhuma destas coisas nos habilitará para a vida de fé sobrenatural que é exigida pelo evangelho, mas olhando para Cristo, que, sendo, o autor e o consumador da fé, é quem nos dá a graça necessária para que possamos ser e fazer o que é conforme a Sua vontade.
O fato de Jesus ser o autor e o consumador da fé significa que a nossa fé, do princípio ao fim depende inteiramente dEle.
Nós devemos mirar principalmente, o exemplo da Sua paciência suportando a morte de cruz, não se deixando intimidar pelas afrontas que sofreu, de forma que se encontra à destra do trono de Deus, em glória.
É contemplando os sofrimentos de Cristo nas perseguições que sofreu dos pecadores, que seremos encorajados em não nos deixarmos enfraquecer e ficar desanimados por causa das coisas que sofremos por causa do evangelho.
Dor e vergonha (ignomínia) são as duas partes constituintes de todos os sofrimentos externos. Jesus suportou a ambos, pela alegria que Lhe estava proposta. Ambos foram eminentes na morte da cruz. Nenhuma morte era mais prolongada, dolorosa, e cruel; e tão vergonhosa, porque expunha aquele que a sofria, publicamente ao desprezo e injúrias dos homens.
Lembremos sempre, que nos está imposto por Deus o dever de carregarmos diariamente a nossa cruz, tal como nosso Senhor carregou a Sua.
Se for da vontade de Deus é necessário resistir até ao sangue, isto é, não negar a fé mesmo diante da morte; porque aos que têm a honra de serem chamados para serem mártires está reservada também uma maior honra no céu.
Além disso, a potente mão do Senhor se encontra em todas as coisas que nos sucedem, por sermos seus filhos. Ele nos corrigirá e disciplinará de maneira que não devemos ficar desmaiados quando somos por Ele disciplinados.
Como Pai perfeito que é, corrigirá por amor a todos os seus filhos.
Heb 12:6 “porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe.”
**** O verbo açoitar, no texto, é vertido do original grego do Novo Testamento, mastigaw, que significa literalmente: flagelar, fustigar com açoite.
Ao usar tal palavra, o apóstolo reportou ao texto de Provérbios 23.13,14, no qual lemos o seguinte:
**** Pv 23:13 Não retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara, não morrerá.
**** 14 Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno.
No original hebraico, o verbo nakáu (fustigar) significa flagelar com vara, com acoite.
É, portanto a Palavra de Deus, o próprio Deus que o expressa. Rejeitar esta palavra não é, portanto rejeitar ao homem, mas a Deus que o afirma.
Todavia, não se tem notícia que os apóstolos, os profetas, os genuínos servos de Deus, eram espancadores de Seus filhos, por conseguinte, muito menos o próprio Deus; que usa uma linguagem tão forte para expressar o rigor da disciplina que aplica a Seus filhos para aperfeiçoá-las na justiça e na santidade.
Como pais amorosos, que são aqueles que seguem na mesma pegada do Seu Pai celestial de amor, aplicariam repreensões e disciplina sem serem governados pelo mesmo amor que há em seus corações?
Como cometeriam tão grave pecado?
Daí ordenar o apóstolo Paulo em uma de suas epístolas, especialmente aos pais cristãos:
**** Cl 3:20 Filhos, em tudo obedecei a vossos pais; pois fazê-lo é grato diante do Senhor.
**** 21 Pais, não irriteis os vossos filhos, para que não fiquem desanimados.
**** Quem ama, corrige e disciplina. Deste modo, a correção de Deus prova o Seu amor.
Pais que não corrigem seus filhos dão prova de falta de amor por eles, mas todo pai que ame de fato seus filhos, não os deixarão sem correção e disciplina, para o próprio bem deles.
A correção divina não é para motivo de tristeza, mas de alegria, porque por ela se comprova que somos de fato filhos de Deus.
Não há nenhum filho de Deus que esteja sem cruz ou correções neste mundo.
É um ato de sabedoria espiritual, descobrir e discernir os açoites paternos divinos, em todas nossas dificuldades; sem os quais nunca nos comportaríamos bem debaixo delas, nem obteríamos alguma vantagem por meio delas.
É dever de todos os ministros fiéis do evangelho considerar diligentemente a que fracassos ou tentações seus respectivos rebanhos estão expostos, para aplicarem meios satisfatórios para a sua preservação.
Importa do mesmo modo, obedecer e honrar nossos pais terrenos, e que também obedeçamos e honremos muito mais ao nosso Pai celestial; porque nossos pais nos corrigiram por certo tempo conforme bem lhes parecia, mas Deus sempre nos corrigirá, até à velhice, e para um propósito elevado proveitoso, a saber, o de podermos ser participantes da Sua santidade.
Na verdade, todo arrependimento, toda tristeza segundo Deus por causa de suas correções, não produzem alegria, enquanto os experimentamos, mas a finalidade não é entristecer nem envergonhar, mas gerar a verdadeira alegria, depois de termos sido corrigidos.
Nós devemos sustentar um bom testemunho de fé, para que sejamos modelo e exemplo para os que estão fraquejando pelas coisas que estão sofrendo, de maneira que possam ser sarados, pela demonstração de um comportamento sadio segundo a doutrina do evangelho.
Para isto é necessário seguir a paz com todos, e a santificação, sabendo que sem ela ninguém pode ver o Senhor.
Os que não foram santificados nesse mundo, não verão a Jesus na glória celestial; porque é preciso ter andado com Jesus em espírito aqui na terra, para que possamos ter a certeza de que andaremos com Ele no céu.
Os cristãos devem se esforçar para manterem a unidade do Espírito no vínculo da paz, porque Deus trabalha na unidade do Seu povo.
Assim, quando alguma raiz de amargura não é tratada, e muitos são contaminados por ela, com isto ficamos privados da graça de Deus.
Todavia, a amargura referida no texto de Hebreus 12.15 reporta à passagem de Dt 29.18 onde se afirma o seguinte:
“Deut 29:18 para que, entre vós, não haja homem, nem mulher, nem família, nem tribo cujo coração, hoje, se desvie do SENHOR, nosso Deus, e vá servir aos deuses destas nações; para que não haja entre vós raiz que produza erva venenosa e amarga,”
**** Então, não se trata prioritariamente do estado de alma abatida, entristecida e endurecida que designamos por amargura de alma, mas, o veneno amargo da idolatria e da desobediência ao Senhor, que existindo em alguns cristãos pode vir a contaminar a muitos outros na congregação dos santos.
Deus requer uma estrita santificação por parte de todos os que pertencem ao Seu povo, pois se afirma no verso anterior, a saber, no 14, que:
“Sem santificação, ninguém verá o Senhor.”
**** Daí se afirmar no verso 15, que não somente os cristãos evitem ser esta erva amarga venenosa, que contamine seus demais irmãos na fé, em prejuízo da santificação de todos, como também nenhum cristão deve ser faltoso em relação à graça de Deus, ou seja: eles nunca devem viver de tal modo que venha a faltar a graça de Jesus em suas vidas, porque é somente por ela, e por graus cada vez maiores de
graça, que poderão ser santificados e progredir na santificação.
Por isso, quando nos dias de Moisés, foi celebrada a Antiga Aliança, até o próprio Moisés tremeu ao pé do Monte Sinai, diante do modo assombroso pelo qual Deus se manifestou a eles.
E, ao povo foi ordenado ficar observando de longe sem ultrapassarem os limites que foram demarcados ao redor do monte.
O monte que os cristãos da Nova Aliança têm se aproximado é o monte Sião, e eles são convocados a se aproximarem mais e mais, diferentemente dos israelitas nos dias de Moisés.
**** Não nos achegamos por meio de Cristo e da aliança que Ele inaugurou no Seu sangue, somente ao monte Sião espiritual, mas à Jerusalém celestial, aos muitos milhares de anjos, à Igreja universal dos primogênitos cujos nomes estão escritos nos céus, no Livro da Vida, e ao próprio Deus que é o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados; como também a Jesus, que é o mediador desta Nova
Aliança, e ao Seu sangue que fala coisas melhores do que o de Abel; porque o sangue de Abel derramado na terra deu testemunho da Sua fidelidade ao Senhor, mas a ninguém pode justificar como o sangue de Jesus.
No entanto, todos estes nossos privilégios na dispensação da graça, aumentam a nossa responsabilidade, porque mais se pede a quem muito é dado.
Não nos é dado rejeitar a Jesus que nos fala das coisas que Ele viu no céu.
**** Deus tem prometido abalar ainda mais uma vez a terra, pelo fogo do juízo final, de maneira que tudo o que hoje existe será desfeito pelo fogo. Mas, o reino que temos recebido de Jesus é um reino inabalável que jamais passará.
Se somos súditos de tal reino inabalável e eterno, devemos também ser inabaláveis e constantes em todo o nosso procedimento, nas coisas relativas à vontade de Deus. Isto nós faremos por reter a graça, por meio da qual poderemos servir a Deus de maneira agradável com reverência e piedade.
**** O autor de Hebreus fechou o seu discurso neste capítulo dizendo que devemos reter a graça, isto é, devemos não somente ter a graça de Jesus, mas mantê-la, porque é por meio dela que podemos servir a Deus de maneira aceitável com reverência e temor.
**** Isto requer uma santificação interna e uma preparação adequada, com temor e reverência em todas as nossas aproximações do Senhor, na Sua adoração.
Deus deve ser servido e adorado com temor, porque Ele é um fogo consumidor; e não permitirá que um coração impuro prevaleça na Sua presença.
**** Constantemente somos tentados a estabelecer metas arrojadas de atividades espirituais: passar várias horas em oração diariamente, ler toda a Bíblia em um curto intervalo de tempo, dedicar grande tempo a evangelização. Estas são práticas que devem ser realmente buscadas e almejadas pelo cristão. Mas o que às vezes esquecemos é que assim como um atleta, precisamos progredir gradativamente. Os melhores atletas da atualidade também precisaram se desenvolver nas práticas elementares da modalidade a qual se destacam. Os grandes músicos também dedicaram muito tempo estudando e praticando escalas e exercícios repetitivos e pouco estimulantes. Sem estes exercícios jamais poderiam tocar aquelas melodias arrebatadoras ou as sinfonias de grande dificuldade de execução.
**** Nossa maior dificuldade é entender o valor das “pequenas” coisas na vida devocional. A pequena oração feita hoje, não tem que ser um punhado de palavras repetitivas de pouco realismo. O hino que cantamos, seja em casa ou na igreja, deve ser algo vibrante, realizado de forma consciente e de boa vontade. Não devemos realizar nossa pequena ou grande prática devocional de forma desleixada ou sem dar a devida importância. Devemos nos lembrar que o motivo de nossa devoção é manter o relacionamento com Deus. Assim como em qualquer outro relacionamento, as ações devem ser sinceras, reais e verdadeiras. Deus nos conhece no mais profundo do ser. Ele não admite máscaras, ser manipulado por uma falsa piedade ou qualquer coisa que não reflita a verdade de nosso coração.
***** O amadurecimento espiritual conduz a uma satisfação singular. Talvez possa ser comparada àquela sentida por quem escalou o pico Everest. Para atingir tal proeza o alpinista se exercitou muitos anos em escaladas menos radicais. Só ao atingir o topo do grande monte contempla o sentido de todos os seus esforços ao longo da vida. Com base nesta comparação podemos entender o valor das práticas devocionais hoje. Só interagindo com Deus poderemos alcançar um maior nível de santificação e produzir os valiosos frutos do Espírito.
**** Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus
preapa: uma otima sexta feira 22/01/2014 artigo escrito nesta tarde abençoadissima, direcionado pelo Espirito Santo De Deus para nossa construção de etica,moral,edificação de nossos membros unidos ao corpo de Cristo que é a igreja,um forte abraço a todos os leitores e um otimo final de semana

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