sábado, 15 de outubro de 2011

O MACHADO EMPRESTADO Emprestado


 
II Rs 6. 1-6

1.    E disseram os filhos dos profetas a Eliseu: Eis que o lugar em que habitamos diante da tua face, nos é estreito.

2.    Vamos, pois, até ao Jordão e tomemos de lá, cada um de nós, uma viga, e façamo-nos ali um lugar para habitar. E disse ele: Ide.

3.    E disse um: Serve-te de ires com os teus servos. E disse: Eu irei.

4.    E foi com eles; e, chegando eles ao Jordão, cortaram madeira.

5.    E sucedeu que, derrubando um deles uma viga, o ferro caiu na água; e clamou, e disse: Ai, meu senhor! ele era emprestado.

6.    E disse o homem de Deus: Onde caiu? E mostrando-lhe ele o lugar, cortou um pau, e o lançou ali, e fez flutuar o ferro.





Nesta grande lição encontramos neste texto. No primeiro verso, nos deparamos com a expressão “filhos dos profetas” Mas, quem seriam essas pessoas? Será que se tratavam de filhos consaguíneos dos homens de Deus? Bem, na verdade A expressão "filhos dos profetas", designava todos aqueles que se tornavam discípulos e ministros ajudantes (ou seja, servidores) dos profetas do Antigo Testamento. Podiam ser jovens ou casados “E uma mulher, das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao SENHOR; e veio o credor, para levar os meus dois filhos para serem servos”. (II Rs 4.1).

Ainda no primeiro versículo observamos a preocupação dos discipulos de Eliseu quanto ao lugar em que se ministrava aulas, pois já estava pequeno.(pense no que pode ser feito para que atua rci possa crescer ainda mas) Penso que se Eliseu fosse um líder arogante,desses que encontramos todos os dias nas dependencias e nos corredores das nossas igrejas,como se fossem superior aos demais irmãos/as, não teria  ouvidos a seus dicipulados, mas, O profeta não era arrogante e não achava que só ele tinha visão de gerenciamento para administrar uma igreja ou sub congregação precisamos do braço amigo de cada membro,para que a nossa administração seja eficaz. Numa aula de humildade e mansidão e igualdade, ele concorda com os seus dicipulos,que viviam e o observava em cada palavra e atitude manifestada pelo profeta. Realmente a obra cresceu e o lugar já não comportava os frequentadores da Casa de Profetas.

Por outro lado vemos que os filhos dos profetas, não só observaram o problema de lotação da sala, mas, propuseram uma solução para o problema. (v. 2). Neste projeto eles se ofereceram como voluntários( atitude que todos os membros da :rci//rv teria que observar para que creçamos em unidade), não deixando  tudo nas mãos do homem de Deus. Todos queriam participar, ninguém queria ficar de fora( voce que faz parte desta grande familia rci//rv deveria tambem pensar como estes dicipulos e procurar nunca estar de fora) , sabiam estes irmãos que Deus opera onde há união. “Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará?”  Ec 4.1; Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer. I Co 1.10; “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”. Sl 133.1

É mais fácil acharmos defeitos do que virtudes nas pessoas. Alguns de nós passa o dia só criticando,  e nunca apresenta uma solução, nem se propõe a ajudar a pessoa criticada. Aprendemos ai, uma grande lição. Os seguidores de Eliseu eram espirituais e sabiam que melhor do que a crítica é o elogio e que não deviam levar problemas para o lider, sem antes pensar em uma solução.

Observermos a postura de Eliseu, que ao ouvir os alunos, não obstaculou o projeto, antes, incentivou os seus liderados a fazerem aquilo que estava proposto. Mais ainda, Eliseu não era um lider autocrático e nem liberal, apesar de ter liberado os moços a fazerem a escola não se negou a participar da obra (líder democrático) No livro “o monge e o executivo” James C.Hunt expõem aos seus leitores que a nova teoria de administração procura valorizar os que estão na parte baixa da pirâmide da empresa, pois, se entende que eles são essenciais para o sucesso da instituição. Não é diferente na igreja, o pastor não pode se isolar do povo, ou achar que a igreja é que deve servi-lo. Ele deve ser servo da igreja, dispensando para ela, toda a atenção necessária.

Quando chegaram no Jordão (vv 4,5) um dos alunos veio ao profeta pedir-lhe ajuda, pois enquanto trabalhava cortando árvores o ferro do machado que era emprestado,  caiu na aguas do rio.

Notemos ai, que a falta de ferramenta para acompanhar o grupo não foi motivo de desculpas para que um dos irmãos não participasse da obra. Ele esforçou-se para pedir emprestado, e coseguiu. Certamente tinha um bom testemunho entre os vizinhos, pois conseguiu o material que pediu. Porém sua preocupação em devolver aquela ferramenta em perfeitas condições é evidenciada quando após o acidente de trabalho, recorre ao profeta.

Se espiritualisassemos  essa episódio, diriamos que estamos também na obra do Senhor, com a ferramenta emprestada do Espírito Santo. E que temos que ter cuidado para não perde-la.

Eliseu se dirigiu ao lugar mostrado pelo rapaz onde havia caido o ferro do machado. A orientação dada por Deus ao profeta foi paradoxal, e se traduziu em uma aula de fé para os alunos e para nós. O homem de Deus só precisaria jogar no rio uma simples graveto que cortado de uma árvore,  então realizaria uma obra espantosa. A ciência jamais explicaria o fato a luz da razão. A física foi desafiada, pois ao boiar nas águas aquele madeira, o ferro do machado que estava no fundo do jordão, foi atraído até colar no graveto, ficando fácil recuperá-lo.

Tal como aquele homem havia deixado cair no rio Jordão seu instrumento de trabalho, por vezes, nós também deixamos cair nos rios dessa vida  alguma coisa. Pior, é saber que estamos perdendo algo que não é nosso, algo que pertence ao Espírito Santo de Deus. Certamente haveremos de prestar contas diante daquele que nos emprestou. Mas, por outro lado Deus nos ensina que nem tudo está perdido, temos a nossa disposição a Videira Verdadeira (Jo 15.1), para utilizarmos em nosso favor.

Deus abençõe a todos!rci//rv2011

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